sexta-feira, 12 de março de 2010

Diante do Trono 13

Olá Galera!!!! Foi divulgado oficialmente no site do Diante do Trono que o DT 13 será em Curitiba!!! O CD se chamará "BOA OBRA". Confiram as artes de divulgação:

hehehe...............brincadeira!!!! Isso não é verdade! Bom, eu queria que fosse néh.... Essas artes eu que fiz, e o DT13 nao vai ser em Curitiba. Bom, quem sabe....rs

Abração Galera!!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Titanic na Folha de São Paulo

Olá Pessoas!! Caramba, quanto tempo não posto nada no blog. A falta de tempo contribuiu para essa demora. A vida agitada, enfim. Assuntos pra postar tenho muitos! Mas as vezes nao sobra tempo mesmo. E depois de tanto tempo, volto a postar sobre um assunto que curto muito. O TITANIC. No dia 02/03/2010, saiu uma matéria muito interessante na Folha de São Paulo. Para aqueles não tem o costume de ler jornais, vou postar o que a Folha publicou sobre o Titanic.
Naufrágio lento explica "desastre civilizado" no Titanic

A cena, no filme "Titanic", dos cavalheiros tocando violino calmamente enquanto o navio afundava, agora foi explicada pelos cientistas. Eles ficaram intrigados comparando a embarcação, que naufragou em 1912, a outra parecida, o Lusitania, que afundou em 1915. Se no Titanic a ordem social e a civilidade foram, em geral, mantidas, com mulheres e crianças tendo sobrevivido, no Lusitania os homens jovens não hesitaram em usar a força para se salvar. Por que a diferença entre os navios? A resposta se relaciona com a demora do Titanic em afundar, diz Benno Torgler, economista da Universidade de Tecnologia de Queensland (Austrália).

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Ele se interessou pelo assunto quando percebeu que as duas embarcações eram muito semelhantes, com tamanhos parecidos e passageiros de várias classes sociais. Analisou uma grande quantidade de dados disponíveis sobre as tragédias para chegar à sua conclusão. O Lusitania, cujo torpedeamento por um submarino alemão acabou levando os Estados Unidos à Primeira Guerra Mundial, afundou em 18 minutos. Para Torgler, aconteceu uma explosão de adrenalina no cérebro dos passageiros, criando desespero e fazendo com que as regras sociais fossem jogadas no lixo, substituídas por um espírito de "cada um por si". "Quando não há tempo disponível, os instintos naturais de sobrevivência dominam", diz. Mas "a adrenalina se degrada rapidamente, a resposta é limitada a alguns minutos", escrevem os economistas. Como o Titanic, que se chocou com um iceberg, levou quase três horas para afundar, existiu tempo suficiente para que os comportamentos voltassem aos padrões sociais. Os passageiros da classe econômica, especialmente os homens, ficaram de fora dos botes salva-vidas, em geral. Outros fatores No trabalho publicado na revista científica "PNAS", os autores lembram, entretanto, que outros fatores podem ter ajudado a fazer dois episódios parecidos terem resultados tão diferentes. Talvez a sombra da Primeira Guerra tenha feito com que os passageiros do Lusitania acreditassem que não tinham muito a perder sendo egoístas, por exemplo. Os economistas dizem também que quem estava no Lusitania provavelmente sabia o que tinha acontecido três anos antes no Titanic. Podem ter aprendido a lição: ninguém vai aparecer para o resgate. Vida real Torgler é um entusiasta da utilização de episódios históricos no estudo do comportamento. "Estou entusiasmado explorando como pessoas agem em situações de vida ou morte, porque é nelas em que se revelam as reais atitudes. É diferente de fazer uma pesquisa perguntando para as pessoas o que elas fariam", explica ele. O economista pretende mostrar como a impulsividade faz diferença nas escolhas das pessoas, que não são como "os modelos econômicos tradicionais previam". Elas nem sempre tomam a decisão mais racional. Ele quer prosseguir com esses estudos, agora analisando os dados de 11 de setembro. Além disso, pretende saber se a noção prévia de que o risco existe muda o comportamento. Quer explorar como agem montanhistas no Himalaia, que sabem que tudo pode dar errado. "É diferente de desastres em navios, em que os passageiros, desprevenidos, não estão preparados para reagir", diz.